TROVAS
I
No fim do ser forte E na morte da flor,
A doe é meu norte
E meu corte é amor.
II
Para fazer a minha luz
No meu momento de treva,
Levo no que me conduz
A força do amor que me leva.
III
Na vida conheci umas pessoas
Dispostas a tudo pelo dinheiro.
Embora se fizessem de boas
Eram lobos em pele de cordeiro.
E alaga toda a cidade
A metrópole parece que vai
Sofrendo também de verdade.
Nos quais precisamos de amigos
É que damos valor às feridas
Que causamos em tempos antigos.
É resultante de minha luta
Buscando incessante guarida
para o filho que não me escuta.
VII
Tem uns momentos na cidade
Que nos causam algum dissabor:
A violência, o abandono, a maldade
A injustiça e a falta de amor.
E tive uma grande surpresa:
Almocei com gente importante
Que nãaao tinha apego à riqueza.
Que você nem sequer desconfia:
Já lhe dei esmola na rua
Hoje nem me dá bom dia.
Para fazer a minha luz
No meu momento de treva,
Levo no que me conduz
A força do amor que me leva.
III
Na vida conheci umas pessoas
Dispostas a tudo pelo dinheiro.
Embora se fizessem de boas
Eram lobos em pele de cordeiro.
IV
Quando a chuva forte cai E alaga toda a cidade
A metrópole parece que vai
Sofrendo também de verdade.
V
Nos momentos difíceis da vidaNos quais precisamos de amigos
É que damos valor às feridas
Que causamos em tempos antigos.
VI
Tudo que tenho na vidaÉ resultante de minha luta
Buscando incessante guarida
para o filho que não me escuta.
VII
Tem uns momentos na cidade
Que nos causam algum dissabor:
A violência, o abandono, a maldade
A injustiça e a falta de amor.
VIII
Do hotel fui ao restauranteE tive uma grande surpresa:
Almocei com gente importante
Que nãaao tinha apego à riqueza.
IX
Sei de uma história suaQue você nem sequer desconfia:
Já lhe dei esmola na rua
Hoje nem me dá bom dia.